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O LIVRO
 

O livro é composto por treze narrativas de moradores e moradoras da comunidade, sobretudo dos mais velhos, contendo fotos, áudios e vídeos. O material será produzido nos formatos físico e digital.

As memórias individuais se costuram e compõem uma memória coletiva desse território, percorrendo a origem do nome da comunidade, a presença ancestral indígena, os conflitos históricos trazidos pelos ciclos da borracha, as dificuldades de acesso à bens e serviços básicos, o histórico descaso das autoridades públicas, a relação com o rio, com os alimentos e produtos da floresta, com a cidade e com o tempo. As narrativas nos mostram a beleza singular com que cada pessoa se expressa, aliada à sabedoria de um modo de vida integrado à floresta. 

* Acrescentar que trouxemos trechos de três narrativas para ser lido nesse site. Escrever de outro jeito que assim tá horrível

PROCESSO 

A primeira etapa do projeto aconteceu entre junho e setembro de 2019, período em que as narrativas foram escutadas e registradas. No primeiro semestre de 2020, aconteceram as transcrições levando em consideração a perspectiva da história oral e da transcriação como ferramentas suporte à construção de um material escrito que busca aproximar o leitor ao espírito da vivência.

O segundo semestre está dedicado à diagramação e finalização do livro, cujo primeiro lugar de (re)encontro será com os moradores do Cuniã que receberão o resultado dessa troca conosco, entre eles e com seus futuros leitores. A continuidade do projeto, prevê a distribuição do livro nas escolas públicas e espaços culturais de Porto Velho.

APOIO

O projeto conta com apoio institucional do ICMBio e obteve suporte via PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), possibilitando a organização de um evento de contação de histórias na comunidade. O resultado desse encontro foi um café da manhã de partilha, onde moradores trouxeram lembranças e memórias que se acenderam durante o registro das narrativas.

Durante a primeira etapa, em 2019, o projeto foi apresentado na reunião anual do Conselho para alinhar expectativas dos moradores em relação a produção do livro. Estavam presentes representantes do ICMBio, lideranças da comunidade, presidentes da ASMOCUN (Associação de Moradores do Cuniã) e da Coopcuniã (Cooperativa de Pescadores, Aquicultores, Agricultores e Extrativistas da Resex do Lago do Cuniã) e convidados.

O LIVRO

Se não contar a gente vai esquecendo é composto por catorze narrativas de moradores e moradoras, sobretudo dos mais velhos, que nasceram ou viveram a grande parte de suas vidas no Lago do Cuniã. As narrativas percorrem temas como a origem do nome da comunidade, a presença ancestral indígena, os conflitos históricos trazidos pelos ciclos da borracha, as dificuldades de acesso aos bens e serviços básicos, a relação com o rio, com os alimentos e produtos da floresta, com a cidade e com o tempo. As narrativas nos convidam a acessar a beleza singular com que cada pessoa se expressa, aliada à sabedoria de um modo de vida integrado à floresta. 

Através do incentivo e do registro dessas narrativas, desejamos colaborar para a valorização da memória oral e coletiva como uma experiência que promove o enraizamento. A memória se movimenta e percorre gerações através da oralidade, da transmissão de saberes, da paisagem, de bens materiais e da convivência com outras pessoas, sendo assim um fenômeno valioso na formação de raízes, de identidade e do sentimento de pertencimento a determinado grupo ou território.

Aqui foram selecionados pequenos trechos de quatro dessas narrativas para ilustrar o formato do livro, que em sua versão final, permitirá uma conexão mais profunda com os narradores e narradoras. O material será produzido nos formatos físico e digital, contendo fotos e vídeo.

PROCESSO 

A primeira etapa do projeto aconteceu entre junho e setembro de 2019, período em que as narrativas foram escutadas e registradas. No primeiro semestre de 2020, aconteceram as transcrições levando em consideração a perspectiva da história oral e da transcriação como ferramentas suporte para aproximar o leitor ao espírito da vivência.

Atualmente o projeto está na etapa de captação de recurso para diagramação e finalização do livro, cujo primeiro lugar de (re)encontro será com os moradores do Cuniã. Também está prevista distribuição de livros nas escolas públicas e espaços culturais de Porto Velho. O público em geral terá acesso gratuito à versão digital do livro, que será disponibilizada online com tradução em inglês e espanhol. 

APOIO

O projeto conta com apoio institucional do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e obteve suporte via PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), possibilitando a organização de um evento de contação de histórias na comunidade. O resultado desse encontro foi um café da manhã de partilha, onde moradores trouxeram lembranças e memórias que se acenderam durante o registro das narrativas.

Durante a primeira etapa o projeto foi apresentado na reunião anual do Conselho, entre ICMBio e RESEX Lago do Cuniã, para alinhar expectativas dos moradores em relação a produção do livro. Estavam presentes representantes do ICMBio, lideranças da comunidade, presidentes da ASMOCUN (Associação de Moradores do Cuniã) e da Coopcuniã (Cooperativa de Pescadores, Aquicultores, Agricultores e Extrativistas da Resex do Lago do Cuniã) e convidados.

Foi realizada parceria institucional com a Agência de Jornalismo Amazônia Real e com  instituições culturais de Porto Velho, dentre elas a Casa de Cultura Arigóca- espaço de memória e práticas poéticas e o Instituto Minhas Raízes, organização Cultural e Socioambiental formada por músicos e artistas da comunidade ribeirinha de Nazaré, distrito de Porto Velho.

Além disso, as parcerias com a SEDUC (Secretaria de Estado da Educação) e SEMED (Secretaria Municipal de Educação) permitirão que exemplares do livro físico sejam distribuídos em escolas estaduais e municipais de Porto Velho, nas zonas urbana e rural.

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